Hipocrisia e Homofobia
Este texto foi originalmente postado como um #Thread em nosso Twitter
Em entrevista publicada em 16 de setembro na Folha, Crivella mente descaradamente. Percebendo que a homofobia de suas ações é inegável, tenta contar agora uma versão bem diferente do que realmente aconteceu.
“Não eram apenas as imagens, haviam diálogos, e eles sugeriam relações afetivas, não importa se homossexuais ou heterossexuais.”
Em outro trecho, diz: “Se o Cebolinha ou a Mônica, ou o príncipe e a princesa, tivessem dito o que falaram os personagens na “Cruzada das Crianças”, teria que ser embalado”. Ou seja, mais de uma semana depois do ato de censura à Bienal do Livro, Crivella tenta justificar suas ações dizendo que elas não estavam direcionadas à temática LGBT.
É mentira e vamos provar! Veja o que o próprio Crivella diz em vídeo no divulgado no dia 8 de setembro:
Não é censura nem homofobia como muitos pensam. A questão envolvendo os gibis na Bienal tem um objetivo bem claro: cumprir o que prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente. Queremos, apenas, preservar nossas crianças, lutar em defesa das famílias brasileiras e cumprir a Lei. pic.twitter.com/CsWte3nsLG
— Marcelo Crivella (@MCrivella) September 8, 2019
Leia também o que estava escrito na notificação assinada pelo Secretário de Ordem Pública, Paulo Amêndola no dia 05 de setembro. Note que ele usa o termo homotransexualismo, inexistente e carregado de preconceito:
Por fim, leia um trecho do recurso encaminhado ao STF pela prefeitura, assinado pelo Procurador Geral do Município também no dia 08 de setembro:

Ou seja, além de enganar as famílias cariocas inventando um perigo inexistente, Crivella agora se mostra um grande hipócrita, não assumindo sequer a responsabilidade por seus atos. #CensuraNuncaMais #HomofobiaéCrime #CrivellaMente #ForaCrivellaLeia nosso artigo publicado no Brasil de Fato: Pânico moral e censura: onde mora o perigo?
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